Poética Pessoal é o modo singular de comunicar-se pela linguagem da arte. Se a aproximação da Arte-Público é um caminho de múltiplas direções, a obra do artista é seu coração e a poética, o que o faz bater. Mais do que conhecer uma ou outra obra, perceber a poética de seu produtor é conhecer a aventura de seu processo criador, seus repertórios pessoal e cultural, suas escolhas, inquietudes e procedimentos. Cada pessoa possui uma poética que é adquirida com suas experiências, estudos, convívio com outras pessoas, etc.. A Poética de cada um influencia seu modo de ver, sentir, pensar e fazer arte.(Proposta Curricular 2009, Secretaria da Educação SP, Caderno do Professor)
Perceber poéticas visuais é viajar pelas obras dos artistas e captar suas marcas pessoais. Muitos caminhos na linguagem das artes visuais podem ser percorridos com essa
intenção. Selecionamos, nesta proposição, a fotografia, compreendida como mote para mergulhar nas poéticas de dois artistas que trabalham com ela. Mas, antes de trazê-los,
vamos convidar os alunos para um contato com desdobramentos das artes visuais para ir além do senso comum. A fotografia digital, até mesmo em celulares, simplificou as dificuldades técnicas do passado.
Por outro lado, cada vez menos parece haver uma preocupação na escolha exata para o clique. Fotografa-se e, depois, são escolhidas algumas fotos para serem guardadas ou mesmo mostradas na tela do celular, e “apagam-se” as
fotos que pouco interessam.
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