E aí Pessoal, tudo legal!? Hoje nosso assunto será sobre as danças indígenas, africanas e afrobrasileiras ! Preparados então, vamos nessa!
Clarence Alford por Pixabay
Fatores do Movimento
FLUÊNCIA – É o movimento contínuo, uniforme e progressivo. Partem do tronco do corpo às extremidades dos membros com movimentos controlados, mas fluentes ao mesmo tempo. Pode ser dividido entre livre e controlado.
PESO – São forças utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá o suporte à verticalidade, estabilidade e segurança. Existem duas qualificações para denominação do peso que são leves (suaves) e firmes (resistentes).
TEMPO – É o que define na dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos métricos). Com ele é possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc. Pode ser dividido em:
Rápido, quando o dançarino mantém a aceleração constante de um movimento sem alterações;
Moderado, o meio termo entre o um movimento corporal rápido e um lento;
Lento, quando o dançarino reduz a velocidade constantemente dos movimentos corporais quase até parar.
ESPAÇO – É no espaço que a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço.
Ao descrevermos alguns tipos de dança, optamos por falar mais das danças de Países Africanos de expressão portuguesa.
Ritmos Africanos: mistura de sons, ritmos e movimentos tradicionais com realce à espontaneidade dos corpos no passo certo ao som da música africana. (dançada em linha).
Danças a par: a proximidade de dois corpos num só movimento, e a inevitável sensualidade em unissom são notórias enquanto dançam.
Ritmos: ao ritmo do Semba, Funaná, Kuduro, Sakiss, Puita, Marrabenta, e outros sons da música folclórica, são dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da dança, o rebolar do bumbum (1), e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento, culminando num trabalho de ritmo corporal.
A dança e a música tiveram e ainda têm um papel religioso dentro da cultura indígena. Geralmente a dança é realizada em rituais e festividades religiosos entoados em agradecimento ou como forma de pedidos às divindades.
Podendo ser realizada individualmente ou em grupo, geralmente a dança indígena possui uma execução de passos que requer a formação de duplas ao menos em algum momento dela. Geralmente, as danças são realizadas por pessoas com o corpo pintado, pois a pintura corporal também é um elemento da simbologia religiosa indígena.
Algumas danças de rituais xamânicos (liderados pelos xamãs, pessoas capazes de fazer uma ponte entre o mundano e o sagrado, como os pajés) entoadas por índios de tribos amazônicas utilizam também máscaras.
Podemos destacar como principais danças indígenas as listadas a seguir:
Acyigua: feita pelo pajé e pelo melhor caçador da tribo para resgatar a alma de um guerreiro indígena morto. Ela advém da tradição indígena Guarani.
Atiaru: praticada por homens e mulheres da tribo, ela objetiva afastar os maus espíritos do local.
Toré: entoada por várias tribos e com diferentes variações. Geralmente é feita em círculos por todos da tribo, ao ar livre, com passos definidos pela batida de um chocalho feito de cabaça e pedras.
Kuarup: dança típica de povos do alto Xingu, o kuarup, que é dançado por todos os membros da tribo, visa fazer uma homenagem aos membros que já morreram.
acompanhamento de música: berimbau, canto e palmas;
formação em roda: roda de capoeira;
graduação do capoeirista feita por cordas de cores diferentes atadas na cintura.
Uma característica que distingue a capoeira de outras lutas é o fato de a mesma ser acompanhada por música.
É a música que decide o ritmo e o estilo do jogo, que é praticado no decorrer da roda de capoeira, um círculo de pessoas onde a capoeira é jogada.
Assim, os capoeiristas se alinham na roda de capoeira batendo palmas no ritmo do berimbau enquanto cantam para os dois praticantes jogarem.
O berimbau é um instrumento musical de corda feito de madeira, bambu, arame e uma cabaça.
O jogo pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau (normalmente um capoeirista mais experiente), ou com o início de um novo combate entre uma nova dupla.
A música, por sua vez, é composta de instrumentos e canções, onde o ritmo varia de acordo com o 'toque de capoeira', que varia de lento (Angola) ao bastante acelerado.
E aí!? Gostaram da aula? Deixe seu comentário, compartilhe e até a próxima!
(EF08AR11)Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que,
combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
(EF08AR13)Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras manifestações de dança de matriz indígena,
africana e afrobrasileira como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
Fala Pessoal, Tudo Legal! Hoje nosso assunto será dança Tradicional a Contemporânea! Preparados então, vamos nessa!
O desenvolvimento da dança em sua história tradicional e contemporânea
entre as Danças clássicas.
O Lago dos Cisnes SPCD e OSESP
Na dança e nos modos como se desenvolveu no decorrer da história, podemos perceber como o corpo tem sido visto, pensado e modificado. Na dança clássica, o corpo do dançarino, mesmo se movimentando com elevado grau de domínio técnico, tenta dominar sua natureza, refinando seus movimentos. Em um primeiro momento, ele nos parece, por suas posições corporais, mais estático, buscando demonstrar a clareza das linhas dos movimentos. Vale lembrar que o que atualmente chamamos de dança clássica é, na verdade, um conjunto de conceitos que engloba o balé da côrte (da época do rei francês Luís XIV), o balé da ação (do século XVIII, época do importante maître de ballet Jean-Georges Noverre), o balé romântico e o balé clássico, que trouxe as sapatilhas de ponta – fator importante na imposição desse modelo –, as dançarinas pálidas e etéreas, e as histórias fantásticas de cisnes e princesas, nas quais há um modelo de mulher frágil e delicada determinada por um corpo magro, franzino, que evidencia as linhas e os ângulos tão valorizados por essa dança e a qualidade de movimento aéreo, extremamente leve, contra a gravidade. A redução do peso corporal é condição obrigatória em muitas companhias, e o coreógrafo George Balanchine teve papel importante no processo de cristalização desse padrão, ao reforçá-lo em um período (décadas de 1960 e 1970) em que muitos artistas experimentavam exatamente a diversidade de corpos em cena. Algumas palavras-chave sintetizam a dança clássica: posições, verticalidade, frontalidade, rotação externa dos membros inferiores, virtuose, sapatilhas de ponta, precisão, movimento aéreo, leve, contra a gravidade; corpo do dançarino, fábulas etc.
Grupo Corpo - Parabelo | 1997
Na dança moderna, o corpo quebrou o protocolo das formas da dança clássica, abandonando as posições dos braços, das pernas e dos pés, e buscando também o chão como espaço de atuação. Retirando as sapatilhas, a dança moderna colocou os pés no chão e passou também a usar o tronco para expressar emoções, anseios e ideias. Desse modo, a dança moderna buscou, inicialmente, opor-se ao modelo romântico de mulher e de temas. Em geração antecedente, Isadora Duncan foi exemplo de outra vertente em que se buscou a espontaneidade de movimentos e formas – um corpo mais livre, tanto da rigidez acadêmica da dança clássica quanto da restrição de movimentos imposta por roupas (corpetes e espartilhos) e calçados (sapatilhas de ponta), que inibiam a movimentação e a livre expressão do corpo. São artistas visionários da dança moderna: Isadora Duncan, Ruth Saint-Denis, Louie Füller, Rudolf Von Laban, Mary Wigman, Martha Graham. Algumas palavras-chave da dança moderna: corpo do dançarino, mitos, uso do chão, liberdade de movimento, plexo solar, mobilidade do tronco etc. (SÃO PAULO (Secretaria de Educação do Estado), 2014, p.50-51).1
E aí Pessoal! gostaram!? Não deixe de comentar! Um abraço e até a próxima!
(EF07AR10)Explorar elementos constitutivos do movimento dançado nas diferentes manifestações das danças clássica e moderna, abordando, criticamente, o desenvolvimento da dança em sua história tradicional e contemporânea.
(EF07AR11)Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Fala Pessoal, Tudo Legal! Hoje nosso assunto será danças folclóricas! Preparados então, vamos nessa!
DANÇAS FOLCLÓRICAS
Tiveram suas origens através das culturas europeia, indígena e africanas. Importante manifestação cultural específica de um povo e de uma região que retrata suas raízes através das danças, músicas, trajes típicos etc., e que são transmitidas também de geração para geração. No Brasil, o Frevo, originado em Pernambuco, e o Carimbó, da região do Amazonas, são danças consideradas patrimônio cultural imaterial brasileiro. No estado de São Paulo temos ainda o Jongo, o Fandango e a Catira. Esses são exemplos de danças brasileiras e paulistas que traduzem a tradição e os costumes do povo de uma determinada região.
ENART 2013 DANÇA PAU DE FITAS CTG
RONDA CHARRUA CAMPEÃO ENART 2013
A Dança da Fita, manifestação milenar de origem européia, instalou-se em nosso país nos estados do sul, através dos imigrantes no século passado. Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore. Tradição muito antiga dos povos açorianos, trazida ao nosso país pelos portugueses e espanhóis, é também praticada em outros países das Américas, do México até a Argentina. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda onde os participantes que orbitam ao redor de um mastro central, durante a translação em ziguezague, vão trançando as fitas, encurtando-a até que fique impossível prosseguir. Faz-se então o movimento contrario, destrançando as fitas. A coreografia segue o ritmo dos instrumentos musicais, como sanfona, violão e pandeiro. A Dança da Fita tinha sua própria música, uma marchinha acompanhada por violas, rabecas, entre outros instrumentos, por causa da regionalização, passou a ter variações na música e nos instrumentos. No Brasil teve grande popularidade durante as festas de Reis, do Divino, do Natal, do Ano-Novo. Hoje, embora mais rara, ainda é encontrada em vários pontos do país, recebendo nomes diversos, como: trancelim, dança-do-trancelim, dança-da-trança, dança-do-mastro, trança-fita, vilão, trançado, engenho ou moinho. Também chamada jardineira e trança esta dança se disseminou nos estados do Sul. No Rio Grande do Norte aparece no final do bumba-meu-boi, com o nome de engenho-de-fitas. Na Amazônia é parte da dança-do-tipiti.
Carimbó - Balé Brasil - Danças Folclóricas Brasileiras
O Carimbó é uma sonoridade de procedência indígena, aos poucos mesclada à cultura africana, com a assimilação das percussões dos negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos dedos e as palmas, que intervêm em alguns momentos da coreografia. Originalmente, em tupi, esta expressão significa tambor, ou seja, curimbó, como inicialmente era conhecido este ritmo. Gradualmente o termo foi evoluindo para carimbó.
Nas décadas de 60 e 70 guitarras elétricas foram acrescentadas aos tradicionais instrumentos, e a dança passou a receber forte inspiração de ritmos como o merengue e a cúmbia. Ao se disseminar pela região Nordeste do país, ela impulsionou o surgimento da lambada, que se difundiria por todo o Planeta.
A coreografia principia com os casais posicionados em filas, e então o homem acerca-se de sua companheira batendo palmas, sinal para que ela se considere convidada para dançar. Elas cedem e dão início a um volteio circular, constituindo simultaneamente um amplo círculo, movendo as saias, com a intenção de arrojá-las sobre a cabeça de seu parceiro.
Catireiros do Fogo - Bombeiros Uberaba
Catira ou cateretê é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos.
De origem híbrida, com inflências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou "o catira") tem suas raízes em Goiás, norte de Minas e interior de São Paulo. A coreografia é executada, na maioria das vezes, por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura caipira (São Paulo, norte do Paraná, Minas Gerais, Goiás e partes do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
A coreografia da catira é quase sempre fixa, havendo poucas variações de uma região para outra. Normalmente é apresentada com dois violeiros e dez dançadores.
E aí Pessoal! gostaram!? Não deixe de comentar! Um abraço e até a próxima!
(EF06AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento dançado nas danças folclóricas paulistas e brasileiras, abordando, criticamente, o desenvolvimento dessas manifestações da dança em sua história tradicional e contemporânea.
(EF06AR11)Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Fala pessoal tudo bem? Esse é o vídeo inaugural do meu canal Arte na Sala? Neste vídeo você irá ver como uma obra de arte é criada! Curta se inscreva no canal e deixe sua sugestão para os próximos vídeos!
Técnica de empregar pigmento a uma superfície, para colori-la, dando-lhe tons e texturas. Mais especificamente é a arte de pintar uma superfície, como papel, tela ou uma parede.
E aí gostou da atividade?! Deixe seu Like, compartilhe com seus amigos! Até a próxima!
(EF08AR01)Pesquisar, apreciar e analisar desenho, pintura, modelagem, escultura e outras modalidades produzidas por culturas indígenas (brasileiras e latinoamericanas) e africanas de diferentes épocas, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário,
a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF08AR02)Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais de culturas indígenas (brasileiras e latinoamericanas) e africanas, contextualizando-os no tempo e no espaço.
Olá Pessoal!? Tudo bem? Na aula de hoje falaremos sobre Mosaico e Escultura. Preparados!? Então, coloque os cintos de segurança e VAMOS LÁ!
MOSAICO
Imagem de Thomas B. por Pixabay
Imagem de WikiImages por Pixabay
Mas o que a história diz sobre o Mosaico!?
O Mosaico, conhecido também como arte musiva, é uma montagem de pequenos fragmentos de materiais como pedras, azulejos de várias cores, pastilhas de vidro – os mais usados -, conchas, papéis, botões, plásticos, couros, grãos de alimentos e outros mais, denominados tesselas, sobre planos anteriormente dispostos para este fim, resultando em desenhos os mais variados.
A meta desta técnica é ocupar artisticamente superfícies como planos, pisos, paredes e também, atualmente, esculturas. Este trabalho envolve meticulosidade, persistência e disciplina, já que para compor um mosaico é necessário juntar cacos que ao menos apresentem duas colorações distintas de qualquer matéria-prima.
_________________________________________________
ESCULTURA
Imagem de Gerhard Janson por Pixabay
Imagem de Alexas_Fotos por Pixabay
Considerada a terceira das artes clássicas, a escultura é a técnica de representar objetos e seres através da reprodução de formas. Utiliza-se de materiais como gesso, pedra, madeira, resinas sintéticas, aço, ferro, mármore e das seguintes técnicas: cinzelação, fundição, moldagem ou a aglomeração de partículas. Sua origem baseia-se na imitação da natureza, com o intuito maior de representar o corpo humano.
Vamos brincar um pouco!?
Mosaico de Papel, com o Professor Rodrigo
Dicas de Cerâmica - Tartaruga
E aí, gostou dessa aula!? Deixe seu Like e compartilhe!
(EF07AR01)Pesquisar, apreciar e analisar mosaico, escultura, muralismo e assemblage nas artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Olá Pessoal, tudo legal!? Hoje vamos conhecer algumas técnicas aplicadas nas Artes Visuais, sente na cadeira aperte o cinto e aproveite a vista!!!
ORIGAMI
Você sabe fazer um Origami?
Imagem de Anke Sundermeier por Pixabay
VAMOS VER UM POUCO DA ORIGEM DO ORIGAMI?
A história do Origami
_________________________________
LAMBE-LAMBE
Imagem de Peggy und Marco Lachmann-Anke por Pixabay
O lambe-lambe é uma vertente da arte de rua que utiliza cartazes como intervenção urbana, com o intuito de transmitir ideias e pensamentos, divulgar as artes ou até mesmo protestos elaborados através de imagens e textos.
Como aplicar Lambe Lambe - Homens da Casa
***QUE TAL BRINCARMOS UM POUCO?***
Origami: Tsuru - Instruções em Português BR
O que é e como fazer um lambe-lambe
E aí gostou!? Deixe seu Like , Compartilhe e de suas sugestões para os próximos conteúdos!
(EF06AR01)Pesquisar, apreciar e analisar dobradura, gravura, lambe-lambe e animação nas artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF06AR02)Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais da dobradura, da gravura, do lambe-lambe e da animação, contextualizando-os no tempo e no espaço.